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Método RTA

Método ReequilíbrioToracoabdominal

O método Reequilíbrio Toracoabdominal – RTA é uma abordagem da fisioterapia que avalia e trata o sistema respiratório de maneira integral em todas as idades – bebês, crianças e adultos

Avaliação

O conceito de avaliação do Método RTA – Reequilíbrio Toracoabdominal – considera que cada pessoa desenvolve uma forma particular de biomecanismos respiratórios e corporais em resposta ao distúrbio respiratório que apresenta. A manifestação da respiração do indivíduo, em repouso e durante a atividade, possui características únicas relacionadas a fatores, como:

  1. Fisiopatologia da Doença Pulmonar;
  2. Extensão da doença pulmonar;
  3. Idade;
  4. Características familiares, tais como: tonicidade muscular, postura corporal;
  5. Estado nutricional;
  6. Profissão;
  7. Doenças associadas;
  8. Comprometimento do Sistema Músculo Esquelético;
  9. Características Psico-Comportamentais;
  10. Grau de Treinamento Muscular e Cardiorrespiratório.

A análise das características acima referidas auxilia o fisioterapeuta a ter uma ideia geral do quadro do paciente e a traçar um plano terapêutico a curto, médio e longo prazo, que vise prevenir complicações e retardar ou evitar sequelas inerentes à doença respiratória em questão.

O fisioterapeuta deve avaliar o paciente com distúrbio respiratório todos os dias e a tomada de decisão terapêutica depende da interpretação dos seguintes fatores:

  • Ausculta Pulmonar e sinais vitais;
  • Padrão de respiração;
  • Bloqueio inspiratório e padrão de postura;
  • Qualidade da movimentação global do paciente;
  • Integração da respiração com a atividade sensório-motora;
  • Funções de excreção e expressão.

Vários fatores podem modificar o padrão de requisição da musculatura respiratória e desta forma, a maneira como o paciente respira se modifica. As variáveis consideráveis para estas modificações podem ser:

  • Quantidade de secreções pulmonares;
  • Presença de broncoespasmo;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Padrão do sono;
  • Aspectos emocionais e comportamentais;
  • Complicações;
  • Perda de peso;
  • Padrão postural.

A respiração, em condições normais, deve ocorrer com mínimo esforço, mínimo gasto energético e máxima eficiência para possibilitar o desenvolvimento das atividades funcionais imprescindíveis para a realização do ser humano. Por ser a respiração uma função mantenedora da vida, a presença de esforço respiratório limita o desenvolvimento e a qualidade das atividades sensório-motoras.

Os sinais de esforço devem ser constantemente minimizados e evitados, através da estruturação de arranjos ventilatórios biomecânicos que favoreçam a ventilação pulmonar e que integrem uma respiração de mínimo esforço à atividade sensório-motora adequada à idade cronológica de cada paciente.

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